O tempo, né, diário, o tempo passa rápido. Eu sei, a constatação é óbvia, mas é preciso dizer.
Certa vez vi um tuíte de uma gringa que falava que a gente precisa valorizar mais nossos acertos como mães. Parece bobagem, mas a lente para nossos erros é muito maior que a dos acertos.
Houve um tempo em que eu me achava uma mãe muito boa. Esse sentimento é instável, ele vai e volta. É engraçado porque quando as crianças fazem coisas boas, parece que é por elas mesmas, mas quando não fazem coisas tão boas sempre tem alguém para perguntar: “cadê a mãe dessa criança?”. A mãe dessa criança, provavelmente, está se perguntando se está fazendo a coisa certa.
Outro dia vi isso em um desenho. Uma mãe ficava se comparando com outras mães e acreditava que não estava fazendo nada certo porque sua filha não estava rolando, nem engatinhando, nem levantado nem andando como as outras crianças. O pediatra dizia que estava tudo bem, a avó dizia para fazer isso, usar aquilo. Até que uma das mães que ela conhecia disse que ela estava indo muito bem. E ela chorou. Chorei junto.