Unhas roídas. Cólica. Café frio, pão com manteiga. Reunião. Indisposição. Uma trança torta. O chão da sala estava limpo. Um desenho animado irritante. Farelos de pão. Comida no prato. Uma aula. Um cochilo. Café requentado. Segura essa bomba. Um locutor emocionado. Levar as crianças para a aula. Fazer mercado à noite, acabou o sabão em pó. Encontramos Alex e os gêmeos. A rua está movimentada. Não teve janta. Teve lanche da padaria. Consequentemente, não teve louça para lavar. Arroz com feijão seria a melhor pedida. Plantas na sala e borboletas. Um pratinho desequilibrou e caiu no chão, só hoje. Os outros pratinhos ainda estão equilibrados e rodando, cada qual no seu ritmo. Sentei no sofá com o computador no colo, liguei a televisão a tempo de assistir ao final do discurso do Chico Buarque e uma monstra entra voando pela janela pousando na parede. Joguei o chinelo, peguei a vassoura e a barata maldita subiu pela parede. Consegui derrubar, ela caiu entre os fios, puxei com a vassoura até a pá e a monstra ainda se mexia. São nove andares, é muita vontade de perturbar a vida de um ser humano em plena segunda-feira. Passou a cólica, vem a enxaqueca.
Boa noite, diário.