Querido diário, dia de domingo é sempre o dia que a gente tenta não pensar, mas pensa. A gente foge dele, do pensamento, mas ele entra sorrateiramente pela fresta da janela, daquela que esquecemos um tantinho aberta nos dias frios.
Mais um domingo, diário, um domingo cansada de pensar, pensar para começar a semana, pensar para digerir, pensar no que vou falar na análise. Mais um domingo como todos os outros.
Vou tentar ler agora, mas, antes, preciso mudar o livro porque o atual está me dando angústia. Vou tentar ler, né, como tentei no domingo passado, e no anterior a ele. Está (quase) tudo bem assim. Se não der para ler hoje, eu tento no próximo também.