Esqueço datas. Não respondo às mensagens. Escrevo frases longas demais para serem compreendidas. Caminho. Escorrego entre as leituras. Entrego café. Sigo o fluxo. Deixo-me arrastar com o vento. As ideias se recompõem. Luto. O texto está perfeito, falta escrevê-lo. Bagunço a mesa. Saiu do controle. Minto. As peças dançam diante de mim. Enviado. Gosto de doce. Mais água, por favor. Uma música. Só mais uma colherada. Cochilei. Volto para minha busca. Converso. É péssimo! Tenho um ótimo fone de ouvido. As palavras me escapam. Estica aqui. O que vou fazer? Desisto. Agora é para valer. As frases estão soltas. Engole o choro. Anotar. Digitar. Ler. Reescrever. Montar o quebra-cabeça.
E o texto? Acabei. Gosto de pensar que ele me foge, mas não conto a ninguém.