Salve são Cosme e são Damião!

Compartilhe:

Daqui do sexto andar escuto as crianças fazendo a algazarra típica do dia de São Cosme e Damião. Correm e gritam, correm e gritam. Uma lembrança muito forte da minha infância de quando chegava este dia é de comer bolo, daqueles de festa de aniversário. Numa rua sem saída, os donos da casa colocavam uma mesa grande na frente do portão e lá estava o bolo desejado por todas aquelas crianças. Um bolo com bastante glacê colorido e com recheio de doce de ameixa, bem molhado e cheio de açúcar que grudava no guardanapo.

Ficávamos em fila para receber e, logo ao lado, nos entregavam também um copo de plástico com refrigerante, geralmente fanta laranja ou mineirinho. Sempre gostei mais de mineirinho. Ganhávamos um saco de doces também, claro. O refrigerante eu engolia de uma vez, mas me demorava um pouco no bolo. Depois, seguíamos para outras casas com bolos e mais sacos de doces sendo entregues pelas ruas do bairro. Em casa, era colocar tudo dentro de uma bacia enorme e comer todos os dias.

Era mesmo um dia de festa.

Salve são Cosme e são Damião! Salve os ibejis!

Compartilhe: