Romance

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Estava me lembrando  de um romance que li há algum tempo. Daqueles com reviravoltas, transformações, frases apaixonadas, megeras, atos de heroísmo, piadas de gosto duvidoso, fofocas (muitas!), ironia (amo!), e, claro, cheio de regras de etiqueta.

O livro virou série e depois filme. Já assisti tantas vezes ao filme que, enquanto lia o romance pela primeira vez, ouvia as vozes dos atores reproduzindo os diálogos.

Quinhentas páginas. Li num piscar de olhos. Foi tão gostoso de ler, despretensioso e divertido. Assim, segui com a leitura de uma história que já era bastante conhecida, mas ainda ficando encantada com as paisagens, os caminhos, as casas…

Confesso que me apaixonei um pouquinho também. 

Foto: acervo pessoal

É até difícil, em uma leitura assim, dizer o derradeiro “terminei”, e virar a última página. Atravessei um mundo, viajei no tempo, fiz amigas, peguei ranço e depois de tudo isso dizer “fim”? Ah, como é difícil! 

Digo que o terminei, mas a contragosto. Os nomes, os lugares, os acontecimentos, tudo ainda está dentro de mim. Fui uma observadora privilegiada, como uma mosquinha, assistindo a tudo sem ser notada.

Quando terminei, senti-me distante no tempo no espaço.


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